sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

namore e ganhe um combo: amor, paixão e ódio, tudo num mesmo dia

para. espera um pouco. se tem uma coisa que eu nunca vou entender é essa tua mania de achar que não precisa melhorar em nada. todo mundo precisa. sempre. o tempo todo. não me trata assim, como se eu fosse uma neurótica em busca de um ideal que jamais vai ser atingido. eu tô tentando te mostrar que a gente precisa mudar. eu e tu. eu sei que eu erro, eu sei que eu falho. digo o que não devo, me faço ser levada a mal por ser impaciente demais. mas tu também age mal comigo de vez em quando e faz coisas que eu desaprovo. nem sempre a gente vai tá em sintonia. as coisas são desse jeito. o amor tem dessas coisas. num dia tá tudo lindo e perfeito. no outro, se instaura uma nuvem negra e não sai dali por uma semana. a gente briga, eu choro. tu não, eu sei, mas eu choro litros. borro o rímel, fico com o nariz vermelho. vou dormir com o coração do tamanho de uma ervilha e parece que ele vai me sufocar de tão comprimido até a gente se ver de novo e ficar tudo bem. até tu me abraçar forte de novo. até eu acariciar o teu rosto e te olhar no olho outra vez. e só quando a gente volta a se equilibrar, e só quando a gente volta a conversar sobre o mundo e as pessoas e as coisas erradas no mundo e nas pessoas é que a gente volta a ser a gente, daquele mesmo jeito de antes, daquela mesma forma de quando tudo isso começou. e é sempre dolorido nas brigas e é sempre lindo quando a gente fica bem. não adianta tentar evitar. é o círculo vicioso entre nós dois que nos carrega pro abismo e pro ceu, esses dois extremos que brincam com a gente, fazendo nossos corações virarem verdadeiros acrobatas das emoções para driblar tudo isso e estar sempre pronto pra outra.